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Origem da igreja, Partido Pirata vive crise

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM ESTOCOLMO

Seis anos após a fundação, em janeiro de 2006, o Partido Pirata sueco, de que saíram os fundadores da Igreja Copimista, vive a primeira crise existencial.

A legenda deixou de ser novidade, mas não conseguiu se estabelecer na política local por causa da imagem de partido "de uma nota só": a luta contra a indústria dos direitos autorais. Para superar essa barreira, quer seguir o exemplo do Partido Verde.

"Assim como os verdes fizeram com a ecologia, queremos ampliar o discurso para outras áreas, não só para proteger os cidadãos contra tentativas cada vez maiores de controlar o que fazem", diz a líder Anna Troberg.

Em 2009, o Partido Pirata teve resultado surpreendente nas eleições suecas para o Parlamento Europeu, com 7,13% dos votos, que valeram duas cadeiras em Bruxelas.

No entanto, 15 meses depois, não passou de 0,65% nas eleições para o Parlamento da Suécia, muito longe dos 4% necessários para eleger um deputado. "Acho que foi uma mistura de vários fatores. Certamente nos faltou experiência", avalia Troberg.

O cientista político Mikael Persson, da Universidade de Gotemburgo, acredita que o Partido Pirata ainda está muito distante de um lugar no Parlamento local.

"A eleição europeia não é considerada tão importante, por isso os eleitores arriscaram mais", diz.

(RM)

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