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Turquia estuda criar uma 'zona de segurança' na Síria Objetivo, diz o governo, é proteger civis que fogem da violenta repressão das forças do ditador Bashar Assad MARCELO NINIODE JERUSALÉM A Turquia estuda criar uma "zona de segurança" dentro da Síria para proteger civis que fogem da violenta repressão das forças leais ao ditador Bashar Assad. A possibilidade, levantada pelo premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, eleva o tom do debate sobre uma intervenção militar na Síria, onde em um ano de revolta contra o regime 8.000 civis foram mortos, estima a ONU. Com o fluxo de refugiados sírios que chegam à Turquia na última semana a um ritmo de mil por dia, Erdogan tem sido forçado a pressionar mais Assad. Na imprensa turca, são frequentes os artigos a favor de uma ação militar. O governo turco pediu a seus cidadãos que saiam da Síria e anunciou que fechará a embaixada em Damasco. Até o início da revolta, a Turquia vivia intensa aproximação com a Síria. Mas a brutal repressão contra os opositores fez a aliança ruir, e Erdogan tornou-se um dos mais veementes críticos de Assad. Ontem, manifestantes desafiaram a violência e saíram às ruas de diversas cidades do país, incluindo as duas principais, Damasco e Aleppo, para pedir uma intervenção militar imediata. O enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, pediu que a comunidade internacional fale "com uma só voz" para que seja encontrada uma forma de cessar a violência no país. Na próxima semana, assessores de Annan irão a Damasco negociar a visita de monitores internacionais. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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