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Símbolo de abuso no Iraque diz não ter arrependimento

EUA afastaram Lynndie England do Exército depois de escândalo de Abu Ghraib, em 2004

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Em entrevista ao site "The Daily", a ex-militar americana Lynndie England, 29, afirmou não se arrepender do tratamento que infligiu aos detidos na prisão iraquiana de Abu Ghraib, em 2004.

"Eles não eram inocentes. Estavam tentando nos matar, e você quer que eu peça perdão a eles? É como dizer 'desculpe' ao inimigo", declarou England, que hoje vive com os pais em uma cidade da Virgínia Ocidental, nos EUA.

As fotos vazadas na época mostravam a soldado, então com 22 anos, arrastando por uma corda um preso deitado no chão e brincando diante de presos nus e torturados.

O escândalo, que o então presidente George W. Bush classificou como "vergonha", resultou na prisão de England por um ano e meio e em seu afastamento do Exército.

A ex-militar -entrevistada dias depois do assassinato de 16 civis afegãos, atribuído ao sargento Robert Bales- disse lamentar que a repercussão de seu caso tenha resultado na morte de americanos.

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