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Europa aplica sanções à primeira-dama síria

Ela fica proibida de entrar no continente

DE JERUSALÉM

A União Europeia estendeu suas sanções contra a Síria à mulher do ditador Bashar Assad e a outras 12 pessoas do círculo presidencial, entre elas sua mãe e a irmã.

Símbolo de glamour do regime como primeira-dama, Asma Bashar, 36, caiu em desgraça entre os opositores depois da revolta contra Assad, iniciada há um ano.

Nascida e criada em Londres, onde trabalhou no mercado financeiro, Asma é filha de sírios sunitas de Homs, a cidade que se tornou o principal foco da insurreição contra seu marido.

Esta é a décima terceira rodada de sanções da UE contra o regime sírio, pela violenta repressão das forças de segurança aos opositores que já deixou mais de 8.000 civis mortos, segundo a ONU.

Habituada a viagens e a um estilo de vida luxuoso, Asma e os demais sancionados ficam proibidos de entrar em solo europeu, além de ter seus bens congelados.

Com a primeira-dama, já são 126 pessoas atingidas pelas sanções europeias, entre eles o ditador. Segundo a UE, elas foram selecionadas por estarem associadas com a repressão ou se beneficiarem do regime.

"Com essa nova lista, estamos atingindo o coração do clã Assad e mandando uma mensagem clara e alta para o sr. Assad: ele precisa renunciar", disse o chanceler da Holanda, Uri Rosenthal.

A decisão foi tomada em mais um dia de violência na Síria. Segundo ativistas da oposição, o regime lançou ontem morteiros contra a cidade de Homs, matando pelo menos oito pessoas. (MARCELO NINIO)

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