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Obama adverte Coreia do Norte em visita a fronteira

Líder alerta a Pyongyang que 'vai se opor a mau comportamento' do país

Em Seul, presidente diz que é possível reduzir mais o arsenal nuclear do que prevê acordo dos EUA com a Rússia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Durante visita à Coreia do Sul, o presidente norte-americano Barack Obama fez um alerta à Coreia do Norte de que vai "se opor ao mau comportamento e ao esquema de provocação de Pyongyang".

Obama pediu também ontem que o país desista de lançar seu satélite de observação no próximo mês.

O artefato é considerado uma prova de que a Coreia do Norte possui também míssil de longo alcance. Pyongyang havia, anteriormente, se comprometido com uma moratória nuclear e balística.

Outros 56 líderes -entre eles representantes de países como China, Japão, Rússia, Espanha, Chile, Argentina e Brasil - devem desembarcar em Seul para participar da 2ª Cúpula de Segurança Nuclear, que começa hoje.

O encontro busca prevenir o terrorismo nuclear e chegar a acordos de cooperação atômica. Espera-se também que a reunião aborde a questão nuclear que envolve o Irã. A Coreia do Norte se recusou a participar do evento.

Obama, que visitou ontem a zona desmilitarizada que separa as duas Coreias, saudou as tropas norte-americanas destacadas ali.

"O contraste entre Coreia do Norte e Coreia do Sul não poderia ser mais evidente do que aqui", disse. No lado norte, uma imensa bandeira indica os cem dias da morte do ditador Kim Jong-il.

ARSENAL

Em discurso na manhã de hoja na Universidad Hankuk, em Seul, Obama disse que os EUA podem reduzir o arsenal atômico mais do que o previsto no acordo com a Rússia. "Temos mais armas nucleares do que precisamos", disse.

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