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Vizinhos desconfiados

A partir de pesquisas realizadas em diversos arquivos, Folha reconstrói décadas de relação marcada por desencontros

CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

Aproximados pela geografia, o tamanho e as influências comuns em sua formação, Brasil e EUA têm uma relação que está "longe de ser íntima", define o britânico Andrew Hurrell no livro "Desencontros e Afinidades" (FGV).

"Ela se caracteriza por importantes conflitos de interesse (especialmente em questões econômicas e comerciais), por persistentes divergências na leitura do sistema internacional e por um recorrente sentimento de frustração", diz ele.

Para o Brasil, na maior parte das vezes a insatisfação veio da antiga dependência econômica dos EUA, decorrente de um deficit externo crônico, só agora matizado. Para os americanos, da condição de potência de ideologia messiânica, pouco inclinada a admitir divergências, em especial nas Américas.

A Folha pesquisou arquivos americanos e brasileiros para contar episódios de encontros presidenciais que marcaram essa história.

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