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ONU aprova o envio de 30 observadores para a Síria

Aprovação é unânime; monitores devem partir nas próximas horas

Texto original, que previa 200 membros na missão, é vetado pela Rússia; ataques prosseguem no país

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou ontem por unanimidade o envio da primeira missão com 30 observadores militares internacionais para a Síria. Os enviados devem partir nas próximas horas.

O objetivo da missão é verificar o cumprimento do plano de paz proposto pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan. O plano prevê, entre outros pontos, um cessar-fogo por parte do regime sírio e também da oposição.

Enquanto as Nações Unidas votavam, o cessar-fogo imposto há três dias parecia à beira do colapso em algumas partes da Síria.

Ativistas disseram que ataques das forças do regime nas cidades de Homs e de Aleppo deixaram ao menos 17 mortos ontem.

A agência de notícias estatal Sana, por sua vez, noticiou que seis membros das forças de segurança e civis foram mortos por "grupos terroristas" (como o regime se refere aos rebeldes).

"Damos as boas-vindas à aprovação dessa resolução, mas lamentamos que se tenha produzido depois de um ano de sofrimento inimaginável para o povo sírio", afirmou o embaixador do Reino Unido na ONU, Mark Lyall Grant, após a votação.

A aprovação foi garantida após o apoio da Rússia, que havia vetado duas resoluções anteriores. Para acomodar as exigências russas, o texto original foi modificado, para prever o envio de apenas uma "missão avançada" de 30 observadores.

Annan havia pedido entre 200 e 250 monitores -para tanto, será necessária nova votação. Outros pontos do plano de Annan preveem a libertação de detidos e o livre acesso de organizações de ajuda humanitária e da mídia internacional. Anteontem, os EUA disseram que iriam intensificar o envio de ajuda "não letal" aos dissidentes.

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