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Após golpe, Guiné-Bissau ensaia governo de transição Militares no poder e oposição concordam em criar conselho; fronteiras são fechadas DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASA junta militar que tomou o poder em Guiné-Bissau e a oposição concordaram ontem em estabelecer um governo de transição no país. O acordo foi anunciado nos bastidores de reuniões dos militares com líderes do bloco regional dos países do oeste da África, Ecowas -que condenou o golpe de Estado e pediu a saída da junta. O presidente interino Raimundo Pereira foi deposto na sexta-feira (13). O país se preparava para realizar o segundo turno das eleições presidenciais no dia 29 de abril. No domingo, os militares fecharam as fronteiras do país depois que Portugal -antiga metrópole- anunciou o envio de navios e aviões para a retirada de seus 5.000 cidadãos em Guiné-Bissau. DISSOLUÇÃO Após reunião com a junta, Fernando Vaz, porta-voz da oposição, afirmou que "todas as instituições existentes serão dissolvidas para a formação de um Conselho Nacional de Transição". A composição do órgão e a duração de seu mandato ainda serão definidas. Na semana passada, porém, os militares adiantaram que manterão o controle dos ministérios do Interior e da Defesa. Sindicatos anunciaram ontem uma greve nacional em protesto contra o golpe. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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