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Prostituta colombiana diz ser "iPhone"

Pivô do escândalo de Cartagena, garota se compara a item de luxo e afirma ter pedido US$ 800 a segurança de Obama

Em entrevista ao "New York Times", mulher relata negociações com agente do serviço secreto americano

DE SÃO PAULO

A prostituta que serviu de pivô para o recente escândalo envolvendo agentes do serviço secreto americano em Cartagena, Colômbia, comparou-se, em entrevista ao "New York Times", a um "bom rum" ou um "iPhone".

A colombiana de 24 anos afirma ser uma "acompanhante de alto nível", significando que ela pode "vestir-se bem, usar boa maquiagem, falar e agir como uma dama".

A polêmica envolve relatos de que agentes destacados para proteger Barack Obama, presidente dos EUA, levaram prostitutas a quartos do Hotel Caribe na semana passada.

Durante a entrevista, a colombiana afirmou ter combinado com o agente o pagamento de US$ 800 (R$ 1.400).

No dia seguinte, ele quis pagar apenas US$ 30 (R$ 55), de onde surgiu a discussão que culminou no escândalo que já tem ao menos 20 militares e agentes do serviço secreto entre seus suspeitos.

Policiais colombianos se envolveram na disputa e pediram que o agente pagasse o valor completo. Após discussões, o preço ficou combinado em US$ 225 (R$ 415).

A prostituta diz que, após pagar um drink a ela, o homem fez o convite de que subissem ao quarto do hotel. No caminho, pararam para comprar camisinhas, e ela avisou ao rapaz que ele teria que dar um "presente" a ela. Ele teria concordado com o valor.

NERVOS

A prostituta afirmou, ainda, não saber que o homem era um agente secreto até o dia seguinte, quando o viu na TV, o que a teria deixado injuriada e assustada, temendo que o homem ou fosse prejudicado, ou quisesse se vingar.

"Isso é uma coisa realmente grande. É o governo dos EUA. Choro o tempo todo."

O serviço secreto não comentou as declarações dela.

Entre os 20 americanos envolvidos nesse escândalo, nove seriam militares, e o restante, do serviço secreto.

Três dos funcionários do serviço secreto estão de saída do órgão. Um deles será demitido, outro renunciará e o restante irá se aposentar.

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