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Breivik diz preferir morte a prisão perpétua

No segundo dia de julgamento, terrorista norueguês diz que a pena máxima de 21 anos prevista no país é 'patética'

A Noruega aboliu a pena de morte em tempos de paz em 1905; acusado se diz ainda um 'cristão militante'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O norueguês Anders Behring Breivik, 33, disse ontem diante da corte de Oslo que prefere ser executado a receber a "patética" pena máxima de 21 anos de prisão, prevista pela lei do país, pelos atentados que deixaram 77 mortos no ano passado.

"Só há dois resultados justos neste caso: absolvição ou pena capital. Considero 21 anos de prisão uma punição patética", disse Breivik.

Questionado se gostaria de ser morto, Breivik respondeu: "Não, mas teria respeitado [a decisão]". Mais tarde, o norueguês se descreveu como um "cristão militante" que crê na vida após a morte.

A Noruega aboliu a pena de morte para crimes em tempos de paz em 1905 e para crimes de guerra em 1979.

No segundo dia do julgamento, um dos cinco juízes do caso foi substituído após ter sido divulgado que ele escreveu no Facebook que a pena de morte "era a única coisa justa a se fazer".

Breivik foi questionado sobre suas afirmações de que faz parte de uma rede anti-islâmica criada em Londres em 2002 e chamada de "Cavaleiros Templários" -cuja existência a acusação questiona.

Breivik disse que a rede era "antinazista" pois considerava que o Nacional Socialismo tinha "sangue nas mãos".

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