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EUA e Fundo cobram da Europa medidas adicionais contra crise DE WASHINGTONO secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, pediu ação firme da União Europa para amenizar os riscos provocados pela instabilidade econômica vinda de países como a Espanha. "O sucesso da nova fase da resposta à crise vai depender da habilidade da Europa em agir de modo criativo, flexível e agressivo para apoiar os países enquanto eles implementam reformas", disse ele em discurso no Fundo Monetário Internacional ontem. Os EUA não puseram dinheiro na barreira anticrise de US$ 430 bilhões anunciada sexta pelo FMI, alegando que a UE tem recursos suficientes para conter a crise. Mas Geithner disse que seu país continuará a ajudar com operações de "swap" (contratos de troca de moedas e ativos no mercado futuro) com o Banco Central Europeu. Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) exortou os europeus a adotarem medidas que promovam o crescimento e a investirem se possível. "Países europeus acham que basta fazer a consolidação fiscal que a economia vai se ajustar, porém o Fundo mostrou um quadro preocupante, de queda forte, e isso contagia o mundo." Em comunicado, o FMI também cobrou a UE. Para o Fundo, reformas estruturais e controle da dívida serão cruciais para garantir a confiança nos países, a produtividade e o crescimento. O FMI voltou a dizer que o risco vindo da Europa ameaça também os emergentes. "[A possibilidade de contágio] requer equilíbrio entre medidas para atenuar o risco de exposição com políticas apropriadas para apoiar o crescimento e evitar pressões inflacionárias." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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