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62% dos argentinos apoiam expropriação de petroleira

Mas 47% acreditam que a decisão vai afetar a imagem do país no exterior

Números do jornal "La Nación" mostram que adesão à medida cai na capital e entre opositores da gestão

DE SÃO PAULO

A decisão do governo Cristina Kirchner de expropriar 51% das ações da YPF, praticamente tirando do negócio a espanhola Repsol, é apoiada por 62% dos argentinos, contra 31% que são contrários à medida.

Os números são de uma pesquisa feita pelo instituto Poliarquía para o jornal argentino "La Nación". Foram ouvidas por telefone 1.115 pessoas, entre quinta-feira e sábado. A margem de erro é de 3 pontos percentuais.

A pesquisa revela ainda que para 49% dos argentinos a medida terá efeito positivo sobre a economia, ainda que 47% opine que a expropriação deve ter impacto negativo sobre a imagem da Argentina no exterior. Para 44% dos argentinos, porém, a culpa da baixa produção petroleira é do governo; 36% atribuem a crise energética às empresas privadas.

Os números mostram que 89% dos que votaram em Cristina aprovam a expropriação. O número cai a 51% entre os eleitores da oposição, embora opositores importantes tenham endossado a medida. A maior resistência à expropriação está em Buenos Aires, onde 45% são contra.

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