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Recuperação dos EUA ocorre de maneira frágil

VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK

O desemprego em queda, a gradual recuperação da confiança de consumidores e empresários e o "renascimento da indústria" são sinais de que a economia americana se recupera da crise. A melhora, porém, ocorre em ritmo lento e ainda sofre reveses.

Em março, o desemprego caiu a 8,2%, a indústria do país cresceu pelo 32º mês seguido e o lucro das empresas que compõem o importante índice de ações S&P 500 subiu mais que o dobro do PIB no quarto trimestre de 2011.

Mas há ressalvas. No mês passado, a criação de empregos decepcionou, e Paul Edelstein, da consultoria IHS Global Insight, acha que o desemprego não recuará muito mais: "Vagas serão criadas, mas o crescimento da força de trabalho vai compensar grande parte desses ganhos, deixando a taxa estável".

Para o economista, o avanço do emprego industrial não é marcante e ainda não se pode falar em "renascimento".

Em abril, com a crise europeia e a desaceleração chinesa, o desempenho do S&P 500 piorou. Os sinais de que o banco central não fará nova rodada de "relaxamento monetário" (o que equivale a injetar dinheiro na economia) desanimam o mercado.

E a inflação, pressionada pela alta dos combustíveis, pode pesar no curto prazo.

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