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Argentina

Justiça mantém prazo para Clarín abrir mão de alguns investimentos

DE BUENOS AIRES - A Corte Suprema de Justiça da Argentina determinou de forma unânime que em dezembro deste ano terminará o prazo para que o Grupo Clarín abra mão de parte de seus investimentos em comunicações.

A medida estava prevista pela Lei de Meios, aprovada em 2009, mas o grupo tinha obtido medida cautelar para manter essa cláusula suspensa.

O Clarín, com quem o governo Cristina Kirchner tem divergências, ainda pede que seja avaliada a inconstitucionalidade desse artigo.

O grupo, considerado um "monopólio" pelos kirchneristas, é o mais poderoso da imprensa local, e possui emissora de TV, empresa de cabo, portal de internet, jornais e rádios. Segundo a nova norma, nenhuma empresa poderá operar mais de 10 licenças (o máximo, até então, eram 24).

Um dos maiores críticos do grupo é o vice-presidente argentino, Amado Boudou. O político -já investigado por tráfico de influências e por enriquecimento ilícito- foi acusado de ter falsificado a documentação de compra de um Honda CRX.

Ontem, o jornal "Clarín" publicou mais uma denúncia. Um amigo de Boudou, também acusado no caso Ciccone, escândalo que envolve a recuperação suspeita de uma gráfica, comprou uma casa luxuosa após constituir uma empresa com ajuda do vice.

(SYLVIA COLOMBO)

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