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Indústria alemã tem maior queda desde setembro de 2011 DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIASA indústria alemã sofreu forte queda em abril, em mais um sinal da crise na região e de que a principal economia europeia, após o crescimento no primeiro trimestre, pode ter nova contração. A produção industrial recuou 2,2% na comparação com março, a maior queda desde setembro de 2011. Em março, o setor registrou alta igualmente de 2,2%. Analistas esperavam queda de 1%. A situação deve ter sido novamente ruim no mês passado, já que o índice de gerente de compras (uma espécie de termômetro do setor) do segmento manufatureiro apontou contração em maio. Além disso, a confiança do empresariado alemão caiu mais do que o previsto em maio e aumentou o pessimismo entre os investidores. A queda na indústria alemã reflete, em parte, a crise da zona do euro, que deve ter neste trimestre mais um período de retração -a economia do bloco ficou estagnada de janeiro a março, mas, sem o avanço de 0,5% do PIB alemão, teria encolhido. No quarto trimestre do ano passado, a economia alemã teve queda de 0,2%. A crise da dívida da região também tem reflexos no sistema financeiro do país. Ontem, a agência de risco Moody's rebaixou a nota de seis bancos alemães, entre eles o Commerzbank, segundo maior banco do país em termos de financiamento. Segundo a Moody's, a ação se deve "ao aumento do risco de novos choques vindos da crise da dívida da zona do euro, aliada à limitada capacidade de absorção de prejuízo por parte dos bancos". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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