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Obama pede ação mais decisiva dos europeus para conter a crise

Presidente disse que custo será menor se Europa agir mais rápido

VERENA FORNETTI
DE NOVA YORK

O presidente americano, Barack Obama, pediu ontem que os líderes europeus ajam de forma decisiva para conter a crise econômica. O democrata disse que os países devem injetar capital em bancos problemáticos e adotar políticas de crescimento.

"Quanto mais cedo a Europa agir e quanto mais decisivas e concretas forem as ações, mais cedo as pessoas e os mercados vão recuperar confiança e menos penoso será o custo para sair da crise".

O presidente afirmou que os EUA reconhecem os sacrifícios feitos pelo povo grego durante a crise da dívida e defendeu que a permanência do país na zona do euro é do interesse de todos.

Ontem o Departamento de Comércio anunciou que as exportações dos EUA para a Europa caíram 13% entre março e abril. No discurso, Obama defendeu medidas para estimular a demanda.

"Se a Europa continuar a cortar gastos, as taxas de desemprego vão crescer, e as pessoas vão conter ainda mais os gastos porque enfrentarão muita pressão. Ironicamente, se isso acontecer, será ainda mais difícil para a Europa encaminhar reformas de longo prazo."

A política de crescimento na Europa foi tema ainda de uma conversa por telefone entre Obama e o presidente francês, François Hollande. Segundo a Casa Branca, os dois líderes concordam em focar no fortalecimento da zona do euro e no estímulo ao crescimento.

Na Casa Branca, Obama também pediu que o Congresso americano reveja o plano proposto no ano passado para estimular o mercado de trabalho norte-americano, que permitiria ao país se recuperar mais rapidamente.

Parte da proposta foi aprovada, mas outros estímulos foram vetados.

Ontem, a agência de classificação de risco Standard and Poor's manteve a atual nota AA+ dos EUA, mas afirmou que o país continua em perspectiva negativa e sob risco de ser rebaixado até 2014.

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