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Bolívia adota o uso de 'caneta espiã' no serviço de alfândega

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Para tentar coibir a prática de suborno, todos os funcionários da estatal boliviana Aduana Nacional terão de trabalhar com canetas especiais portando uma câmera escondida e um gravador.

A medida foi anunciada pela presidente do órgão, Marlene Ardaya, que disse que também possuirá a sua.

"Elas servirão como espécie de mecanismo antidoping no departamento", afirmou, acrescentando que os arquivos estarão sempre ligados e jamais serão apagados.

Haverá também um "controle permanente", feito por sorteio, entre os quase 1.100 funcionários da Aduana, tida entre as mais corruptas entidades da Bolívia, ao lado da polícia e da Justiça.

Ela é responsável pelo controle das exportações e importações do país.

Apesar de o anúncio ter gerado grande repercussão, Ardaya não detalhou quando o sistema passará a ser adotado. O Ministério da Economia boliviano estima que, só com contrabando, deixa de arrecadar o equivalente a R$ 800 mil por ano.

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