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Parceira de Friedman, Anna Schwartz morre aos 96 anos

Coautora daquela que é considerada a mais relevante obra de Milton Friedman (1912-2006), vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 1976, a economista americana Anna Schwartz morreu ontem, em sua casa, em Nova York, aos 96 anos.

"Ela já vinha há muito tempo adoentada e indisposta", disse a filha de Anna, Naomi Pasachoff, que confirmou a notícia de sua morte, sem dizer precisamente a causa.

O livro "A Monetary History of the US, 1867-1960" (uma história monetária dos EUA, 1867-1960), de 1963, com quase 900 páginas, é apontado pelo presidente do Fed (o BC americano), Ben Bernanke, como "a melhor explanação sobre o pior desastre da nossa história", referindo-se à quebra dos bancos do país, em 1929.

Após a crise financeira mundial de 2008, Anna publicou no jornal "The New York Times" artigo criticando a atuação de Bernanke.

"Ela fez tudo, e eu fiquei com o reconhecimento", dizia Friedman sobre o livro de ambos. Era chamada de a "sacerdotisa do monetarismo".