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Itaipu é prioridade de novo presidente, diz consultor

Segundo economista, Lugo perdeu apoio porque não garantiu 'soberania energética'

SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES

Redefinir as prioridades da hidrelétrica de Itaipu deve ser uma das ações mais importantes do novo presidente do Paraguai, afirma Pascual Rubiani, economista, empresário de marketing e consultor informal de Federico Franco.

Franco assumiu a Presidência anteontem, depois do impeachment de Fernando Lugo, de quem ele era vice -os dois estavam rompidos.

Para Rubiani, uma das razões da perda de apoio do ex-presidente Lugo foi o fato de não poder garantir a "soberania energética" do país.

Segundo o Tratado de Itaipu, de 1973, assinado entre Brasil e Paraguai, este poderia usar livremente 50% da produção. Hoje, usa 5%.

"Itaipu cria empregos em outras nações, e não no Paraguai. O presidente Franco mencionou isso no discurso [de posse] porque é uma das coisas que a sociedade esperava de Lugo e que ele não cumpriu", diz Rubiani.

Em 2011, porém, o então presidente Lugo conseguiu um acordo com o Brasil que triplicava o preço pago ao Paraguai pela energia de Itaipu, o que na época foi visto como vitória de seu governo.

Para o economista, investidores estrangeiros e o Brasil não devem temer os efeitos da destituição de Lugo. "O novo governo já sinalizou que fará tudo dentro de um marco de institucionalidade."

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