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Planalto avalia que vídeo eleva a crise do bloco

DE BRASÍLIA

O governo brasileiro reagiu com perplexidade à divulgação do vídeo em que o chanceler venezuelano Nicolás Maduro se encontra com comandantes militares paraguaios, interferindo diretamente em questões internas do país.

A avaliação é que a denúncia, feita pelo governo Federico Franco, dá argumento e força aos críticos da entrada da Venezuela no Mercosul.

Apesar disso, o Itamaraty diz que a inclusão da Venezuela no Mercosul é uma "decisão já tomada e irreversível", porque o documento assinado por Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e José Mujica, na última sexta, diz, no primeiro parágrafo, que os três presidentes "decidem o ingresso da República Bolivariana" no bloco.

O parágrafo seguinte prevê um ato simbólico para a formalização do ingresso, em 31/7, no Rio: "Uma reunião especial para a admissão oficial".

O prazo foi dado por questões puramente formais, segundo o Itamaraty. O ministro Luiz Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) defendeu, do ponto de vista jurídico, a integração da Venezuela: "Não vejo fragilidade jurídica. Tenho ouvido genericamente que não teria sustentação jurídica, mas jamais ouvi o ponto que teria sido violado."

Segundo o ministro, a delegação uruguaia não apresentou nenhuma dúvida específica na cúpula.

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