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Para Garzón, saída de Lugo do poder foi "um golpe branco" Ex-juiz espanhol, que visita Porto Alegre, pede investigação sobre tema paraguaio FELIPE BÄCHTOLDDE PORTO ALEGRE Em visita ao Brasil, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón defendeu ontem uma investigação sobre o impeachment-relâmpago de Fernando Lugo no Paraguai, ocorrido no mês passado. Garzón disse que o processo no Congresso, que durou dois dias, não foi "limpo". "Aconteceu uma espécie de golpe de Estado, um golpe branco, de forma fraudulenta. Deve haver uma investigação sobre o que aconteceu e por que não se optou por outra possibilidade política." O ex-juiz está em Porto Alegre a convite do governador Tarso Genro (PT). Ele se notabilizou nos anos 90 ao ordenar a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet por crimes contra a humanidade. Neste ano, perdeu o cargo de juiz ao ser condenado por pedir escutas consideradas arbitrárias num processo contra o partido espanhol PP. Texto Anterior | Índice | Comunicar Erros |
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