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Eurozona vive momento crítico, avalia FMI

Fundo pede reformas estruturais e diz que grandes causas da crise continuam 'irresolvidas'

DE LONDRES

O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou ontem relatório em que afirma que a zona do euro vive um momento crítico.

A instituição, que já havia reduzido as previsões de crescimento da economia global nesta semana, pede que os governos da região se comprometam de forma clara com uma maior integração.

Entre as medidas sugeridas estão a criação de uma união bancária, reformas estruturais com objetivo de promover o crescimento e a adoção dos eurobônus, títulos de dívida emitidos em conjunto pelos países da zona do euro.

À exceção dos eurobônus, as outras propostas do FMI já foram discutidas pelo Conselho Europeu no fim do mês passado -os líderes europeus se comprometeram a adotar medidas para o crescimento e a união bancária.

Para o FMI, "o aprofundamento da crise sugere que suas grandes causas permanecem irresolvidas. A união econômica e monetária carece de ferramentas básicas para quebrar o círculo vicioso entre dívidas soberanas, bancos e a economia real".

A instituição admite que as promessas feitas pela zona do euro são importantes, assim como a ação do Banco Central Europeu para reduzir os juros, mas diz que o problema só será vencido se elas forem realmente cumpridas.

No relatório, o FMI destaca as pressões que dificultam o crescimento, como a falta de confiança e de consolidação fiscal e as estritas condições de acesso ao crédito nos bancos do continente.

Sobre os problemas com bancos, o FMI sugere que a eurozona arque com os custos de instituições em dificuldades por meio de imposto sobre o setor. (RODRIGO RUSSO)

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