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Opositores cubanos questionam versão sobre morte de dissidente

Oswaldo Payá morreu em acidente de carro, no interior de Cuba

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Dissidentes cubanos, líderes religiosos e diplomatas estrangeiros foram a uma igreja de Havana ontem para participar de uma missa de corpo presente dedicada a Oswaldo Payá, um proeminente opositor do regime cubano morto no dia anterior num acidente de carro.

As circunstâncias da morte, numa estrada próxima à cidade de Bayamo (744 km ao leste de Havana), foram questionadas pela filha de Payá, Rosa Maria, em declarações ao jornal "El Nuevo Herald", por alguns opositores e por exilados em Miami.

Payá, de 60 anos e líder do Movimento Cristão Libertação (MCL), viajava com outro ativista cubano, Harold Cepero Escalante, quando o carro em que estavam bateu em uma árvore.

Cepero também morreu, enquanto um espanhol e um sueco que estavam no veículo ficaram feridos.

De acordo com os opositores cubanos, Payá e os demais -todos ativistas políticos- viajavam para uma área muito sensível para o governo cubano, alvo de uma epidemia de cólera que, segundo eles, as autoridades quiseram subestimar.

Em comunicado, o candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Mitt Romney, também se pronunciou, dizendo que o relato do acidente "gerava dúvidas".

"Enquanto tentamos saber mais sobre as circunstâncias da morte de Payá, é extremamente importante que a comunidade internacional se una àqueles que estão em Cuba para pressionar o regime a revelar a verdade logo", pediu, em nota, o senador cubano-americano pela Flórida, Marco Rubio, um dos cotados para ser o vice na chapa de Romney.

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