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Tecnocrata é novo primeiro-ministro do Egito

Hisham Qandil terá de compor seu gabinete em meio a impasse com cúpula militar

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente egípcio, Mohamed Mursi, nomeou ontem Hisham Qandil, 50, como primeiro-ministro do Egito, informou a agência estatal de notícias "Mena".

"Essa nomeação de uma figura patriótica e independente acontece após muitas análises para escolher uma pessoa capaz de administrar o atual cenário", disse o porta-voz de Mursi, Yasser Ali.

Já Qandil afirmou, em entrevista coletiva na sede da Presidência egípcia, que "a base de ação do futuro governo será alcançar os objetivos da revolução e cumprir os desejos do povo egípcio".

Ele será o responsável por formar o gabinete do novo governo civil do país -um xadrez político delicado depois que os militares transferiram o poder a Mursi em 30 de junho, mas não saíram de cena.

Em 15 de junho, a junta militar retomou os poderes legislativos, depois que a Suprema Corte do país dissolveu o Parlamento. Mursi tentou reinstalar a Casa, mas no último dia 10 o Supremo suspendeu a decisão presidencial.

Frente ao impasse, Qandil anunciou que pretende formar um governo de tecnocratas baseado na competência.

Segundo o jornal "Al Ahram", Qandil disse que ele e Mursi estariam em contato com a junta militar para escolher um novo ministro da Defesa, para o lugar do marechal Hussein Tantawi, chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas (a junta).

Qandil era ministro de Recursos Hídricos e Irrigação no governo interino anterior. Antes, ele trabalhou no Banco Africano de Desenvolvimento, em Túnis (Tunísia).

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