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Polêmica de "frango de Jesus" e comunidade gay agita EUA

Robert MacPherson/France Presse
Ativista protestam contra rede Chick-fil-A em Washington
Ativista protestam contra rede Chick-fil-A em Washington

LUCIANA COELHO
DE WASHINGTON

"Ajude-nos a lutar pelos valores familiares tradicionais e coma frango", pede o e-mail de Rick Santorum.

O ex-presidenciável republicano é o nome mais recente a entrar em uma polêmica nacional envolvendo aves, muppets, casamento gay e uma rede cujo produto é apelidado de "frango de Jesus", a Chick-fil-A (lê-se tchic-filêi).

A cadeia de lanchonetes, fundada em 1967 na Geórgia e hoje com 1.600 lojas, é alvo de boicote após seu dono admitir que a empresa contribui com campanhas antigay.

As doações foram reveladas no início do ano, mas a controvérsia só tomou corpo nos últimos dias, quando Dan Cathy disse em entrevistas que a empresa segue "a definição bíblica" de família para justificar as doações.

A página da rede no Facebook diz que a empresa sempre "aplicou princípios bíblicos", "como fechar aos domingos [dia de missa e culto] e doar parte do lucro".

O prefeito de Boston, Thomas Menino, prometeu vetar a abertura de uma filial na cidade (lá o casamento gay é legal) e foi criticado em editoriais por atentar contra a liberdade de expressão.

Nesta semana, a empresa dona dos personagens Muppets rompeu contrato para fornecer brindes à Chick-fil-A por causa da posição antigay. Na quarta-feira, foi a vez de Santorum capitalizar, conclamando seguidores a comer na lanchonete para afrontar o "boicote liberal".

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