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Separatismo e violência rondam a religião

DE SÃO PAULO

O sikhismo foi fundado no século 15 por Guru Nanak Dev, no Punjab, na fronteira entre Índia e Paquistão.

A religião se caracteriza pela crença num deus único e pela busca por uma existência exemplar. Os sikhs são proibidos de cortar os cabelos e geralmente usam turbantes.

Na Índia, é religião minoritária - representa apenas 2% da população, enquanto os hindus somam 80,5%. O primeiro-ministro do país, Manmohan Singh, é seguidor do sikhismo.

Os sikhs ajudaram a combater o Exército Indiano Britânico durante a 1ª Guerra Mundial e, depois, aliaram-se a forças a favor da independência do país. Desde então, defendem maior autonomia para o Punjab. Alas radicais do grupo reivindicam autonomia territorial completa.

Em 1984, a então primeira-ministra indiana, Indira Ghandi, foi assassinada por dois sikhs, que eram membros de sua guarda pessoal.

Meses antes, Indira havia ordenado -depois de ações violentas contra hindus e muçulmanos- a invasão de um templo sikh, provocando a morte de ao menos 500 seguidores. Represálias contra a morte da premiê incluíram linchamentos de sikhs.

No ano seguinte, em um atentado atribuído a sikhs, um avião da Air India explodiu durante o voo que partia de Montreal para Londres, deixando 329 pessoas mortas.

Seguidores da religião são suspeitos de uma série de atentados na Índia e, ao mesmo tempo, sikhs foram vítimas de perseguição.

Mais de 20 milhões de pessoas seguem o sikhismo em diversos países além da Índia, como os EUA -onde são, muitas vezes, confundidos com muçulmanos.

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