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Pesquisa projeta um crescimento menor para zona do euro

Analistas consultados pelo BCE apontam contração de 0,3% neste ano e expansão de só 0,6% no ano que vem

Banco Central Europeu atribui expectativa pior à "intensificação da consolidação fiscal em alguns países" do bloco

DE LONDRES

Pesquisa divulgada pelo BCE (Banco Central Europeu) ontem reduziu a previsão de crescimento nos próximos anos na zona do euro.

Segundo analistas consultados pela instituição, a região terá contração de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012 e crescerá 0,6% no ano seguinte. Para 2014, o avanço é estimado em 1,4%.

Anteriormente, a pesquisa apontava contração de 0,2% para este ano e crescimento de 1% em 2013, mas a ausência de recuperação econômica até o início do segundo semestre fez com que as estimativas fossem revistas.

O BCE justificou a redução por conta da "intensificação da consolidação fiscal em alguns países e da maior incerteza sobre a resolução da crise das dívidas soberanas".

Também ontem, um ministro do governo italiano afirmou que o gabinete do premiê Mario Monti vem tendo discussões sobre um possível pedido para que os fundos de socorro comprem títulos de sua dívida pública.

Francesco Profumo, ministro da Educação, declarou ainda que o país não espera a imposição de condições e descartou um plano de socorro similar ao da Grécia -segundo ele, as contas públicas italianas estão saudáveis.

Na Grécia, que já teve de pedir resgate duas vezes desde o início da crise, o desemprego atingiu novo índice recorde no mês de maio: 23,1% da população economicamente ativa. Em abril, o índice era de 22,6%.

CHINA

Não é apenas na zona do euro que a economia dá sinais de queda. O crescimento da produção industrial chinesa passou de 9,5% para 9,2% no mês de junho.

Além disso, a inflação da segunda maior economia do mundo chegou ao menor nível em dois anos e meio.

A taxa anual de inflação atingiu 1,8% em julho, segundo divulgou ontem o Escritório Nacional de Estatísticas do país. Em junho, o índice estava em 2,2%.

A meta do governo chinês para a inflação é de 4% ao ano.

(RODRIGO RUSSO)

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