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"Menino prodígio", Paul Ryan despontou em 2011

DE WASHINGTON

Às vésperas de seu aniversário, em janeiro de 2011, Paul Ryan entrou ao vivo em milhões de TVs dos EUA para dar a resposta do Partido Republicano ao tradicional discurso sobre o Estado da União feito pelo presidente.

Sua escolha como vice de Mitt Romney na disputa pela Presidência, anunciada ontem após mais de três meses de triagem, é a consequência daquele momento, um dos de maior prestígio e exposição para alguém da oposição.

Jovial, articulado e especialmente hábil com números, cumpriu a tarefa com destreza e virou a cara do partido para tratar de gastos e investimentos, associando seu nome para sempre com o tema mais caro ao eleitorado conservador hoje: rigor fiscal.

Leitor voraz com jeito de "nerd", fã de futebol americano e de exercícios, Ryan é o menino prodígio dos republicanos, que chegou ao Congresso aos 28, no fim dos anos Clinton, e se especializou em um tema que só viraria problema nos EUA quase uma década depois.

Sua contraproposta de Orçamento é alvo de críticas da situação e de parte dos especialistas pela profundidade dos cortes sugeridos, mas é também um dos raros planos concretos da oposição para lidar com o espinheiro.

Ryan nasceu em 1970 em Janesville, interior de Wisconsin (norte dos EUA), e é o caçula dos quatro filhos do advogado Paul e da dona de casa Betty. Aos 16, encontrou o pai morto na cama por um ataque cardíaco, fato até hoje evocado em seus discursos.

Em 1992, formou-se em economia e ciência política pela Universidade Miami, mesmo ano em que começou a trabalhar com política, como assistente de um senador de seu Estado.

Continuaria em Washington como diretor político de legisladores e redator de discursos até se eleger, em 1998.

Católico praticante, é casado com a advogada Janna e pai de três filhos.

(LC)

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