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Sem Síria, cúpula de árabes e sul-americanos discutirá crise no país

Texto final de encontro no Peru em outubro trará sugestões para conflito

ISABEL FLECK
DE SÃO PAULO

O governo da Síria não foi convidado para a próxima Cúpula América do Sul-Países Árabes (Aspa), entre 1º e 2 de outubro, em Lima, mas os organizadores querem que, do encontro, saiam propostas de solução para o conflito que já se arrasta por 17 meses no país.

"A cúpula será uma oportunidade magnífica para que atores novos -nesse caso, a América do Sul- e países árabes deem uma contribuição em apoio à solução do problema da Síria", disse o vice chanceler peruano, José Beraún Araníbar, atual secretário da cúpula, em entrevista à Folha por telefone.

Segundo o diplomata, o encontro -que reúne os integrantes da Liga Árabe e da Unasul-trará, em seu documento final, uma visão "positiva" para o problema, que enfrenta um impasse no Conselho de Segurança das Nações Unidas, com posições divergentes entre Rússia e China e as potências ocidentais.

A Síria não foi convidada para a cúpula por estar suspensa da Liga Árabe. Segundo Araníbar, países que apoiam o regime Assad, como a Venezuela, não contestaram oficialmente a exclusão de Damasco do encontro. Outro país que ficará de fora da reunião em Lima é o Paraguai, que está suspenso da Unasul desde o impeachment-relâmpago de Fernando Lugo, em junho.

Esta cúpula, a terceira da Aspa, deveria ter ocorrido em fevereiro de 2011, mas foi adiada com a intensificação da Primavera Árabe.

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