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Membros da banda Pussy Riot fogem da Rússia

Opositoras de Putin escapam de processo

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Duas integrantes da banda punk feminista Pussy Riot que ainda responderiam a processo por terem protestado contra o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante uma missa em Moscou, fugiram do país. Seus nomes não foram divulgados.

Na conta da banda no Twitter, foi postada uma mensagem dizendo que "as integrantes procuradas pela polícia optaram por sair do território russo para recrutar feministas estrangeiras para preparar novas ações".

Neste mês, três membros da banda -Nadezhda Tolokonnikova, 22, Maria Alyokhina, 24, e Yekaterina Samutsevich, 30- foram sentenciadas a dois anos de prisão, sob a acusação de vandalismo.

Elas foram detidas depois de entoarem uma "oração punk" contra Putin na catedral de Cristo Salvador, em fevereiro, em Moscou.

Com o rosto coberto, as cinco mulheres cantaram a música cujo refrão dizia "Virgem, mãe de Deus, livrai-nos de Putin; Livrai-nos, livrai-nos de Putin!".

Três dias depois, a polícia russa anunciou que estava buscando as outras integrantes do grupo.

As prisões de líderes da oposição e ativistas não são raras. Em junho, o Parlamento russo aprovou uma lei que autoriza a concessão de multas, que podem chegar ao equivalente a R$ 18 mil, a manifestantes que participarem de protestos.

O presidente Vladimir Putin voltou ao Kremlin em maio para um terceiro mandato, depois de quatro anos como primeiro-ministro.

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