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Integrante da banda punk Pussy Riot ganha liberdade na Rússia

Defesa alegou que prisão ocorreu antes de começar o protesto

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Tribunal Municipal de Moscou concedeu ontem liberdade condicional a uma das integrantes da banda russa de punk Pussy Riot, Yekaterina Samutsevich, 30, após o julgamento do recurso apresentado pela defesa.

As três integrantes do grupo estavam presas desde março deste ano, após realizarem uma performance contra o presidente Vladimir Putin na Catedral do Cristo Salvador, na capital russa.

A corte de Moscou, porém, confirmou as sentenças de dois anos de prisão para Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Maria Alekhina, 24, por "vandalismo motivado por ódio religioso".

No altar da igreja que é um dos símbolos da Rússia pós-soviética, as jovens com os rostos cobertos por balaclavas cantaram a música de protesto "Virgem Maria, Livrai-nos de Putin".

Samutsevich foi a única a trocar de advogado durante o processo, alegando insatisfação com o plano de defesa anterior.

A nova advogada, Irina Khrunova, afirmou que sua cliente não participou da "oração" anti-Putin diante do altar, pois foi detida 15 segundos depois de entrar na catedral sem nem retirar sua guitarra da maleta.

"Claro que estou contente, mas ao mesmo tempo também estou triste pelas meninas, triste porque a condenação delas não foi modificada", disse Samutsevich a jornalistas na saída do tribunal.

Em entrevista transmitida no domingo, Putin defendeu as condenações: "É correto que elas tenham sido presas e foi correto que o tribunal tenha tomado essa decisão, porque não se pode minar a moral e valores fundamentais para destruir o país".

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