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Poluição não tem solução rápida, diz líder chinês
Níveis recordes lotam hospitais de Pequim
O futuro primeiro-ministro da China, Li Keqiang, disse ontem que não há solução rápida para a poluição em Pequim, que bateu novo recorde ontem e já lota hospitais com casos de asma e alergia.
À rádio estatal, o atual vice-chefe de governo disse que "houve um acúmulo de fumaça" na cidade e que o governo agirá: "Por um lado, temos que aumentar a força da gestão ambiental e outras tarefas oficiais e, por outro, devemos pedir ao público que reforce a proteção pessoal".
O departamento de vigilância ambiental de Pequim disse ter implementado plano de emergência que visa reduzir o número de carros nas estradas e cortar as emissões de fábricas em 30%.
A qualidade do ar em Pequim chegou a 755 no sábado, em um índice que mede partículas no ar conhecido como PM2.5. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o nível diário de uma cidade não ultrapasse 15. Acima de 300 já é considerado perigoso.
A longo prazo, inalação de poluentes pode aumentar os casos de câncer e doenças cardíacas.