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Economia britânica recua e reacende temor de recessão

Após impulso leve com Olimpíadas, PIB encolheu 0,3% no último trimestre de 2012, puxado por queda recorde na extração mineral

BERNARDO MELLO FRANCO DE LONDRES

Após uma leve recuperação empurrada pelas Olimpíadas de Londres, a economia do Reino Unido voltou a patinar e encolheu 0,3% no último trimestre de 2012.

O resultado, divulgado ontem, foi um pouco pior do que o esperado por analistas e aumentou o medo de que o país entre de novo em recessão.

O ministro das Finanças, George Osborne, disse que a ilha passa por uma "situação econômica muito difícil". Ele sofre pressão de aliados e até do FMI para abrandar as medidas de austeridade adotadas para enfrentar a crise.

O recuo foi puxado por uma queda recorde de 10,7% na extração mineral, devido a problemas na exploração de petróleo no mar do Norte. A produção industrial também caiu 1,5%.

O setor de serviços permaneceu estável, e a construção subiu 0,3%, de acordo com os números do Escritório Nacional de Estatísticas.

O Reino Unido havia crescido 0,9% no terceiro trimestre de 2012 devido aos gastos com as Olimpíadas, depois de três quedas consecutivas nos trimestres anteriores.

Se o PIB encolher novamente nos primeiros três meses de 2013, como temem analistas, o país voltará a entrar oficialmente em recessão. Caso isso ocorra, será o terceiro período recessivo desde o início da crise global de 2008.

"Estes números são um lembrete de que o ano passado foi muito difícil. Tivemos problemas internos, com as dívidas acumuladas nos últimos anos, e externos, com a recessão na zona do euro", afirmou George Osborne.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, defendeu mudanças imediatas na política econômica e declarou em Davos que é hora de "jogar no lixo a retórica da austeridade". Ele é do Partido Conservador, do premiê David Cameron. A oposição trabalhista também criticou os cortes.


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