Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Na África, Dilma pede reforma de organismos internacionais

Presidente reitera a necessidade de mudanças em instituições como o FMI

ENVIADA ESPECIAL A MALABO (GUINÉ EQUATORIAL)

Ao pedir ontem na África "reforma urgente" dos organismos internacionais, a presidente Dilma Rousseff repetiu antigo discurso do governo brasileiro por mais voz e espaço aos países em desenvolvimento em instituições como as Nações Unidas, FMI (Fundo Monetário Internacional) e Banco Mundial.

O pleito da presidente ocorreu diante de uma plateia de representantes de 66 países da África e da América do Sul e pode ser encarado como um ensaio para o próximo encontro dos Brics -sigla que se refere aos emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Na reunião prevista para o final de março na África do Sul, o tom e a pressão brasileiros por um papel de destaque nos organismos de governança internacional podem ser mais agressivos.

"Para o Brasil é urgente a reforma da ONU. Nada justifica que África e América do Sul permaneçam sem representação permanente no Conselho de Segurança. É também urgente a reforma da governança do FMI e do Banco Mundial", disse, em discurso na 3ª Cúpula ASA (América do Sul-África) em Malabo, capital da Guiné Equatorial.

A declaração explícita de Dilma é uma tentativa de mobilizar os dois continentes para forçar mudanças há muito pleiteadas pelo governo brasileiro e também tirar do papel propostas já aprovadas, como a reforma do FMI.

O movimento também faz parte da estratégia de campanha do embaixador Roberto Azevedo, que concorre ao mais alto posto da OMC (Organização Mundial do Comércio). A candidatura do embaixador foi citada por Dilma durante o discurso aos líderes africanos e sul-americanos. (FERNANDA ODILLA)


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página