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Comitiva brasileira adota tom de campanha para alavancar d. Odilo

DOS ENVIADOS A ROMA

A comitiva brasileira no Vaticano adotou tom de campanha pelo cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, no conclave que escolherá o próximo papa.

Presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o cardeal Raymundo Damasceno Assis disse ontem que o compatriota tem "todas as condições" de assumir o comando da igreja.

O monsenhor Antonio Luiz Catelan, que viajou para assessorar os cardeais em Roma, confirmou as articulações por d. Odilo e disse que sua candidatura ganha força nas reuniões pré-eleição.

"O nome de d. Odilo cresce em mais de um continente", afirmou, após a primeira reunião da congregação geral dos cardeais. "As pessoas têm conversado entre si."

Ele comemorou o assédio da imprensa estrangeira: "O telefone não para". "Se percebe que há um interesse muito explícito por d. Odilo."

O religioso disse que a candidatura do brasileiro passou a ser mais cotada na cúpula da igreja.

Catelan sugeriu que os jornalistas brasileiros publicassem reportagens positivas para alavancar o cardeal. "Vocês podem divulgar, dos cardeais brasileiros, elementos que podem apresentá-lo como um bom candidato."

Os conclaves não têm candidatos declarados, e os mais citados costumam evitar declarações. É o caso de d. Odilo, que usou um portão lateral para entrar no Vaticano longe dos repórteres.

"Ele não se sente candidato, continua com a mesma humildade de sempre", disse Catelan.


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