|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
GUERRA SEM LIMITES
Segurança sem precedentes cerca festas em várias cidades, em meio a alertas graves sobre possíveis atentados
Ameaça de terror volta a marcar Ano Novo no mundo
DA REDAÇÃO
A exemplo do que ocorreu em
2002, o medo de um atentado terrorista de grandes proporções foi
a tônica das celebrações do Ano
Novo em todo o mundo. Desta
vez, porém, as medidas de segurança foram inéditas.
Aviões de guerra patrulharam
os céus das grandes cidades americanas, e alguns vôos internacionais tiveram a presença de agentes armados a bordo, conforme
exigência dos EUA.
Milhões de pessoas eram esperadas para as festas nas principais
metrópoles do mundo, sob um
forte esquema de segurança,
montado a partir de informações
de que a rede terrorista Al Qaeda
estava preparando um ataque,
possivelmente usando aviões.
As autoridades americanas, que
disseram temer um ataque ainda
maior do que o do 11 de Setembro, restringiu os vôos sobre Las
Vegas, Chicago, Nova York e
Washington. No dia 21 passado, o
governo elevou o alerta nacional
de terror para o segundo nível
mais alto, de amarelo para laranja. Isso indica "iminência de ataque terrorista".
Bate-boca em NY
O prefeito de Nova York, o republicano Michael Bloomberg,
acusou de covardia seu correligionário Christopher Shays, líder de
um subcomitê da Câmara dos Representantes (deputados) sobre
terrorismo, que disse que "nada"
o faria ir à Times Square ontem,
devido ao medo de atentado.
Ao lado de Shoshana Johnson,
militar americana que foi prisioneira dos iraquianos na guerra e
que seria a estrela da festa oficial
na Times Square, Bloomberg respondeu: "Talvez ele devesse falar
com ela a respeito de coragem.
Vocês vão ver 1 milhão de pessoas
que tiveram a coragem de vir".
Texto Anterior: Iraque ocupado: Atentado mata 5 em Réveillon em Bagdá Próximo Texto: Oriente Médio: Israel quer aumentar colonização do Golã Índice
|