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São Paulo, quinta-feira, 01 de janeiro de 2004

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GUERRA SEM LIMITES

Segurança sem precedentes cerca festas em várias cidades, em meio a alertas graves sobre possíveis atentados

Ameaça de terror volta a marcar Ano Novo no mundo

DA REDAÇÃO

A exemplo do que ocorreu em 2002, o medo de um atentado terrorista de grandes proporções foi a tônica das celebrações do Ano Novo em todo o mundo. Desta vez, porém, as medidas de segurança foram inéditas.
Aviões de guerra patrulharam os céus das grandes cidades americanas, e alguns vôos internacionais tiveram a presença de agentes armados a bordo, conforme exigência dos EUA.
Milhões de pessoas eram esperadas para as festas nas principais metrópoles do mundo, sob um forte esquema de segurança, montado a partir de informações de que a rede terrorista Al Qaeda estava preparando um ataque, possivelmente usando aviões.
As autoridades americanas, que disseram temer um ataque ainda maior do que o do 11 de Setembro, restringiu os vôos sobre Las Vegas, Chicago, Nova York e Washington. No dia 21 passado, o governo elevou o alerta nacional de terror para o segundo nível mais alto, de amarelo para laranja. Isso indica "iminência de ataque terrorista".

Bate-boca em NY
O prefeito de Nova York, o republicano Michael Bloomberg, acusou de covardia seu correligionário Christopher Shays, líder de um subcomitê da Câmara dos Representantes (deputados) sobre terrorismo, que disse que "nada" o faria ir à Times Square ontem, devido ao medo de atentado.
Ao lado de Shoshana Johnson, militar americana que foi prisioneira dos iraquianos na guerra e que seria a estrela da festa oficial na Times Square, Bloomberg respondeu: "Talvez ele devesse falar com ela a respeito de coragem. Vocês vão ver 1 milhão de pessoas que tiveram a coragem de vir".



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