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Crises limitam imigração judaica
DA REDAÇÃO
A insegurança provocada pelos
atentados terroristas e o baixo
crescimento econômico que limita a criação de bons empregos levaram Israel a receber em 2003
apenas 23 mil imigrantes, o número mais baixo em 15 anos.
Em 2002 os imigrantes foram 34
mil. A baixa imigração é também
responsável pelo menor crescimento demográfico desde 1990.
Estatísticas divulgadas ontem
dão conta de que mais da metade
dos imigrantes é formada por judeus originários da ex-União Soviética, seguidos por etíopes
(13%), franceses (8%) e norte-americanos (7%).
Nos anos 90 chegavam anualmente ao país de 70 mil a 200 mil
imigrantes. A população israelense é hoje de 6,7 milhões, dos quais
81% são judeus, e 19%, árabes.
Territórios ocupados
O Ministério do Interior israelense informou que os assentamentos na Cisjordânia e em Gaza
tiveram sua população aumentada em 16% nos últimos três anos.
Elas atingem hoje 236 mil, o dobro do registrado em 1993. A informação foi publicada pelo jornal "The New York Times".
O primeiro-ministro Ariel Sharon comprometeu-se a desmantelar os assentamentos "ilegais",
do ponto de vista de seu governo,
para se conformar ao plano de
paz proposto pelos Estados Unidos. Mas o dirigente israelense
tem sido moroso no cumprimento da promessa.
Anteontem, soldados israelenses entregaram ações de despejo a
quatro assentamentos na Cisjordânia, dos quais apenas um já tinha moradores.
Críticos do governo acreditam
que tais medidas sejam apenas
cosméticas. A oposição trabalhista acusa o governo de encorajar o
crescimento dos assentamentos
por meio de incentivos fiscais e
concessão de empréstimos com
juros subsidiados.
Com agências internacionais
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