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São Paulo, quinta-feira, 01 de janeiro de 2004

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Crises limitam imigração judaica

DA REDAÇÃO

A insegurança provocada pelos atentados terroristas e o baixo crescimento econômico que limita a criação de bons empregos levaram Israel a receber em 2003 apenas 23 mil imigrantes, o número mais baixo em 15 anos.
Em 2002 os imigrantes foram 34 mil. A baixa imigração é também responsável pelo menor crescimento demográfico desde 1990.
Estatísticas divulgadas ontem dão conta de que mais da metade dos imigrantes é formada por judeus originários da ex-União Soviética, seguidos por etíopes (13%), franceses (8%) e norte-americanos (7%).
Nos anos 90 chegavam anualmente ao país de 70 mil a 200 mil imigrantes. A população israelense é hoje de 6,7 milhões, dos quais 81% são judeus, e 19%, árabes.

Territórios ocupados
O Ministério do Interior israelense informou que os assentamentos na Cisjordânia e em Gaza tiveram sua população aumentada em 16% nos últimos três anos.
Elas atingem hoje 236 mil, o dobro do registrado em 1993. A informação foi publicada pelo jornal "The New York Times".
O primeiro-ministro Ariel Sharon comprometeu-se a desmantelar os assentamentos "ilegais", do ponto de vista de seu governo, para se conformar ao plano de paz proposto pelos Estados Unidos. Mas o dirigente israelense tem sido moroso no cumprimento da promessa.
Anteontem, soldados israelenses entregaram ações de despejo a quatro assentamentos na Cisjordânia, dos quais apenas um já tinha moradores.
Críticos do governo acreditam que tais medidas sejam apenas cosméticas. A oposição trabalhista acusa o governo de encorajar o crescimento dos assentamentos por meio de incentivos fiscais e concessão de empréstimos com juros subsidiados.


Com agências internacionais


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