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TERROR
Ação foi uma das maiores no país desde o 11 de setembro
Itália prende 28 paquistaneses suspeitos de ligação com Al Qaeda
DA REUTERS
A polícia italiana prendeu ontem 28 paquistaneses suspeitos de
ligação com a Al Qaeda em uma
das maiores operações contra o
terrorismo na Itália desde os atentados de 11 de setembro de 2001.
A polícia invadiu o apartamento no centro de Nápoles (sul do
país) na noite de quarta-feira durante uma ação de rotina contra
imigrantes ilegais e acabou descobrindo explosivos em quantidade
suficiente para explodir um prédio de três andares.
Foram apreendidos 800 gramas
de explosivos, 70 metros de estopins e diversos detonadores eletrônicos escondidos atrás de uma
falsa parede, além de textos religiosos islâmicos, fotos de mártires do "jihad" (esforço pela causa
de Deus), documentos falsos, mapas da região de Nápoles, endereços e mais de cem celulares.
De acordo com uma fonte judicial, o QG do comando sul europeu da Otan (aliança militar ocidental, liderada pelos EUA) e a
base militar americana de Capodichino tinham suas localizações
assinaladas no mapa.
A polícia disse acreditar que os
homens, com idades entre 20 e 48
anos, sejam membros da rede Al
Qaeda, responsável pelos atentados terroristas contra os EUA.
Segundo o embaixador paquistanês na Itália, Zafar Hilali, 24 dos
28 detidos estavam no país legalmente, não tinham nada a ver
com terrorismo e apenas viviam
numa casa pertencente à máfia.
O Paquistão tem sido um dos
maiores aliados dos EUA na guerra contra o terrorismo, em especial na região do Afeganistão.
Mais de cem pessoas foram presas na Itália (17 foram condenadas) desde os atentados, há 18 meses. Além de se colocar na linha de
frente das investigações sobre o
terrorismo na Europa, Roma
também manifestou apoio aos
EUA num eventual ataque contra
o Iraque.
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