DA REDAÇÃO

Apesar de a vasta maioria dos franceses ser contrária à guerra no Iraque, um número maior deles se sente mais próximo do lado anglo-americano do que do lado iraquiano, de acordo com uma pesquisa publicada ontem pelo jornal parisiense "Le Monde".
Segundo a sondagem, realizada pelo instituto Ipsos, 78% dos franceses desaprovam a intervenção militar no Iraque -o mais alto nível de rejeição à guerra até hoje, segundo o "Monde"-, mas 34% sentem-se mais próximos dos EUA e do Reino Unido do que do Iraque no conflito.
Um quarto dos ouvidos pelo instituto sente-se mais próximo do lado iraquiano, mas uma proporção significativa (31%) não se sente próxima de nenhum dos lados, afirmou o jornal.
Além disso, 65% dos entrevistados afirmaram achar que os EUA são os principais ou os únicos responsáveis pela guerra, enquanto 12% disseram crer que ela tenha sido causada por atitudes do Iraque -para 11%, a responsabilidade pelo conflito recai igualmente sobre os dois lados.
Ainda segundo o diário, 43% dos franceses acham que a vitória da coalizão anglo-americana na guerra "está longe de ser evidente", enquanto 33% afirmam que é "provável" e 21%, que é "certa".


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