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Membro de delegação de Obama pode ter pegado vírus
Presidente não exibe sintomas nem foi testado
ANDREA MURTA
DE NOVA YORK
Enquanto o número de casos
confirmados da gripe suína nos
EUA chegou, segundo a OMS, a
109 -118 na contagem das autoridades sanitárias americanas- em 11 Estados diferentes
ontem, a preocupação se voltou
para a segurança do presidente
Barack Obama.
A Casa Branca revelou a suspeita de que um membro da delegação oficial que esteve no
México no começo deste mês
contraíra o vírus H1N1.
O indivíduo em questão trabalhou na segurança do secretário da Energia, Steven Chu,
durante a visita da equipe governamental ao México no dia
16 deste mês.
Segundo relatou a Casa
Branca, ele chegou ao México
no dia 13, começou a apreentar
sintomas de gripe suína no dia
16 e retornou aos EUA dois dias
depois.
Acredita-se que tenha contaminado sua mulher, o filho e
um sobrinho com o H1N1. Todos tiveram sintomas leves ou
moderados e se recuperaram
sem o uso de medicação.
O porta-voz da Presidência,
Robert Gibbs, afirmou que o
funcionário não viajou no Air
Force One, o avião presidencial, mas foi a um jantar na Cidade do México no qual Obama
estava presente. Não ficou, porém, em momento algum a menos de dois metros do presidente, que não apresentou
qualquer sintoma e tampouco
chegou a ser testado.
O Centro de Controle de
Doenças (CDC) dos EUA ainda
está fazendo testes para determinar com certeza se o tipo de
vírus que infectou a família é o
da gripe suína. Exames preliminares foram positivos para a
mulher, o filho e o sobrinho,
mas não para o funcionário,
provavelmente devido ao longo
tempo passado entre os sintomas e a execução do testes.
O vice-presidente dos EUA,
Joe Biden, também causou polêmica ao dizer na TV que desaconselharia seus familiares de
viajarem de avião ou tomarem
metrô. Depois, o comentário
foi retificado por membros do
governo, para quem só pessoas
com sintomas de gripe devem
evitar lugares fechados.
A gripe suína já causou uma
morte no país, a de um bebê
mexicano que visitava parentes
no Texas.
O Estado já tem cerca de 133
mil crianças sem ir à escola devido à suspensão de aulas em
vários condados, e é o segundo
em número de casos confirmados, com 26. O primeiro é Nova
York, cujo número foi rebaixado ontem de 51 para 50, na contagem do CDC.
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