São Paulo, quinta-feira, 01 de junho de 2006

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ARGENTINA

Militares são punidos após Kirchner ser hostilizado em ato

DE BUENOS AIRES

Quatro oficiais do Exército da Argentina foram punidos com detenção de até 20 dias após serem apontados como responsáveis pelas falhas na segurança que permitiram que manifestantes hostilizassem o presidente argentino, Néstor Kirchner, durante seu discurso pelo dia do Exército no país, na última segunda-feira.
Com as punições, já são dez os militares sancionados por indisciplina desde sexta-feira, quando cinco oficiais haviam sido detidos por terem ido a uma manifestação que exaltava "luta contra a subversão" na ditadura -um major também foi punido por não controlar seus subordinados.
Na segunda-feira, enquanto o presidente argentino discursava contra o ato considerado pró-ditadura, pessoas na platéia gritaram críticas. Ainda se estuda no Exército punição aos militares que viraram de costas ao palco no momento.
O coronel Eugenio Videla, filho do ex-ditador Rafael Videla, deixou o local durante o discurso e, segundo o jornal "Clarín", teve de prestar explicações.


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