São Paulo, sábado, 01 de setembro de 2007

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"Ela foi nossa guardiã", diz Harry em ato para Lady Di

Missa em memória dos dez anos da morte da princesa reuniu 500 pessoas

Entre os presentes estavam os cantores Elton John e Bryan Adams e o fotógrafo Mario Testino; já Camilla Parker Bowles ficou em casa

DA REDAÇÃO

Dez anos depois que o carro que levava a princesa Diana bateu em um túnel na ponte d'Alma, em Paris, o acidente que roubou o mundo de uma de suas principais celebridades foi lembrado ontem com lágrimas e brilho em uma missa planejada pelos príncipes Harry e William na capela do palácio de Buckingham, em Londres. Entre os mais de 500 presentes, destacavam-se membros da família real e amigos famosos da princesa, como os cantores Elton John e Bryan Adams e o fotógrafo Mario Testino.
"Ela foi nossa guardiã, amiga e protetora. Por trás das atenções da mídia, para nós, duas crianças amorosas, ela era simplesmente a melhor mãe do mundo", afirmou Harry, 22, ao lado de seu irmão, William, 25.
O caçula de Diana leu o salmo 23 da Bíblia na missa, assistida pelos príncipes Charles e Philip, a rainha Elizabeth 2ª, o atual premiê britânico, Gordon Brown, e os ex-premiês Tony Blair e John Major.
Centenas de pessoas prestaram suas homenagens do lado de fora da capela. Nos portões do palácio de Kensington, onde Diana viveu seus últimos anos, foram deixadas flores, fotografias e mensagens.
"William e eu podemos separar nossas vidas em duas partes. Há aqueles anos quando fomos abençoados com a presença de nossa mãe e de nosso pai. E há os dez anos desde a morte dela", disse Harry, para quem a perda foi "indescritivelmente chocante e triste".
Camilla Parker Bowles, atual mulher de Charles, e Mohammed al Fayed, pai do namorado de Diana, Dodi al Fayed -que também morreu no acidente- foram ausências sentidas.
Camilla -amante de Charles enquanto ele ainda era casado com Diana- desistiu de ir devido à pressão pública; Al Fayed, que acusou a família real de um complô para matar Dodi e Diana, não foi convidado. Na loja Harrods, de Al Fayed, dois minutos de silêncio às 11h (7h de Brasília) lembraram a data.


Com Reuters e "The Guardian"

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