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CRISE NO CÁUCASO
Rússia admite
enviar tropas
à Tchetchênia
das agências internacionais
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, afirmou ontem que
as tropas russas ingressarão na
Tchetchênia e sairão dela conforme julguem necessário.
O ministro da Defesa tchetcheno, Magomedov Khambiev, afirmou que, caso invadida, a região
responderá: "A Tchetchênia é território russo. Nossos soldados podem se movimentar onde for necessário. Duas semanas atrás, eles
tomaram pontos estratégicos",
disse Putin. A agência de notícias
"RIA" afirmou que tropas russas
avançaram de 10 km a 15 km dentro na região e depois retrocederam. A Rússia não confirmou.
O Exército russo continua a
campanha aérea contra a região.
Aviões bombardearam a área pelo oitavo dia consecutivo. A Rússia afirma que os ataques são contra os separatistas islâmicos que
atuam no Daguestão partindo de
bases na Tchetchênia.
Moscou diz que eles são responsáveis pela onda de atentados na
Rússia, em setembro, que matou
cerca de 300 pessoas. Tchetchênia
e Daguestão ficam na região
montanhosa do Cáucaso, rica em
petróleo. A Rússia e a Tchetchênia travaram uma guerra de 94 a
96, deixando 40 mil mortos.
A União Européia divulgou comunicado pedindo que o país inicie conversações com os líderes
tchetchenos para encerrar a crise.
Em viagem a Bruxelas, o ministro das Relações Exteriores, Igor
Ivanov, afirmou que a Tchetchênia é um "assunto interno".
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