São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007

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SUDÃO

Ataque em Darfur mata dez soldados da União Africana

DA REDAÇÃO

Ao menos dez soldados da UA (União Africana) foram mortos e outros 50 estão desaparecidos após um ataque, no último final de semana, à sua base em Darfur, no Sudão. Foi o pior ataque sofrido pelas forças de paz, que tentam conter a guerra da região desde que elas se instalaram ali, há três anos, e ocorreu semanas antes da chegada de soldados da ONU.
Cerca de mil homens armados ocupando ao menos 30 veículos atacaram a base em Haskanita, ao sul de Darfur, na noite de sábado.
A violência ameaça o frágil processo de paz em Darfur no momento em que a região é alvo de uma nova iniciativa diplomática para terminar um conflito de quatro anos.
A iniciativa é sustentada por um grupo formado pelo ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, por sua mulher, a ativista Graça Machel, pelo arcebispo Desmond Tutu, pelo ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, pelo ex-representante da ONU no Iraque Lakhdar Brahimim e pelo magnata britânico Richard Branson.
Eles chegaram no sábado ao Sudão, onde deveriam se encontrar com o presidente Omar al Bashir antes de prosseguirem com reuniões com líderes das comunidades locais. Após o ataque, governo e chefes rebeldes culparam-se uns aos outros.
No entanto o comandante da UA Martin Luther Agwai sugeriu que a responsabilidade tenha sido dos rebeldes. Conversas de paz estão previstas para este mês.


Com agências internacionais

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