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Autoridades fecham cerco à imprensa
DO ENVIADO A TEERÃ
O cenário da mídia no
Irã passou a ser totalmente controlado por setores
ligados ao governo depois
que os principais jornais
oposicionistas foram fechados sob pretexto de fomentarem a desordem social pós-eleitoral.
O primeiro alvo da repressão à imprensa foi o
diário "Kalameh Sabz",
propriedade do reformista
Mir Hossein Mousavi,
censurado logo após o início dos protestos contra a
reeleição de Mahmoud
Ahmadinejad. Uma operação da polícia prendeu os
25 jornalistas da equipe-
liberados semanas depois.
Também foram banidos
o "Ettemad Melli", do reformista Mehdi Karoubi, o
"Farhang Ashdi", "Arman" e o "Tahlil Rooz".
Para se informar, os iranianos dispõem hoje de
dezenas de diários, revistas e agências de notícias,
mas que se contentam em
reproduzir a visão oficial.
Veículos de imprensa
estrangeira não circulam
no Irã, onde também não
há canais de TV e rádio
privados.
Vários sites e blogs criticam o governo, mas sob
uma ótica parcial, neste
caso pró-oposição.
Sofisticados mecanismos de controle impedem
o acesso a sites como YouTube, Voz da América e
BBC em persa.
(SA)
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