São Paulo, domingo, 01 de novembro de 2009

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Autoridades fecham cerco à imprensa

DO ENVIADO A TEERÃ

O cenário da mídia no Irã passou a ser totalmente controlado por setores ligados ao governo depois que os principais jornais oposicionistas foram fechados sob pretexto de fomentarem a desordem social pós-eleitoral.
O primeiro alvo da repressão à imprensa foi o diário "Kalameh Sabz", propriedade do reformista Mir Hossein Mousavi, censurado logo após o início dos protestos contra a reeleição de Mahmoud Ahmadinejad. Uma operação da polícia prendeu os 25 jornalistas da equipe- liberados semanas depois.
Também foram banidos o "Ettemad Melli", do reformista Mehdi Karoubi, o "Farhang Ashdi", "Arman" e o "Tahlil Rooz".
Para se informar, os iranianos dispõem hoje de dezenas de diários, revistas e agências de notícias, mas que se contentam em reproduzir a visão oficial.
Veículos de imprensa estrangeira não circulam no Irã, onde também não há canais de TV e rádio privados.
Vários sites e blogs criticam o governo, mas sob uma ótica parcial, neste caso pró-oposição.
Sofisticados mecanismos de controle impedem o acesso a sites como YouTube, Voz da América e BBC em persa. (SA)


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