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Conheça os erros mais usuais
de Washington
Dar medicamento errado ou em
dose inadequada aos pacientes é o
mais frequente erro médico nos
EUA, segundo o Instituto de Medicina. "As pessoas recebem o remédio errado, a dose errada ou
são obrigadas a tomar medicamentos de outros pacientes", diz
Donald Berwick, professor de
Harvard e um dos coordenadores
da pesquisa do Instituto Médico.
Segundo ele, um fator cada vez
mais frequente resulta da junção
de dois problemas: a semelhança
de nomes de remédios e a péssima caligrafia dos médicos.
Em 98, a FDA (Food and Drug
Administration), agência que
analisa e autoriza o ingresso no
mercado de remédios e de alimentos, começou a sugerir mudanças em nomes de medicamentos para reduzir os riscos de
erros. Os próprios fabricantes
perceberam o problema, pedindo
aos médicos para não confundir
nomes de remédios.
Outro problema grave, segundo
o Instituto, é manter em modo
concentrado remédios que deveriam ser diluídos. Nos casos de
emergência, médicos raramente
checam esse "detalhe" e ministram doses concentradas e fatais.
Erro médico é uma definição
não muito precisa. Vai desde a comunicação do nome de um remédio durante uma conversa telefônica até a programação irregular
de um programa de computador
que monitora um tratamento,
passando por imperícia durante
uma operação ou o diagnóstico
equivocado de uma doença.
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