São Paulo, Quarta-feira, 01 de Dezembro de 1999


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Conheça os erros mais usuais

de Washington

Dar medicamento errado ou em dose inadequada aos pacientes é o mais frequente erro médico nos EUA, segundo o Instituto de Medicina. "As pessoas recebem o remédio errado, a dose errada ou são obrigadas a tomar medicamentos de outros pacientes", diz Donald Berwick, professor de Harvard e um dos coordenadores da pesquisa do Instituto Médico.
Segundo ele, um fator cada vez mais frequente resulta da junção de dois problemas: a semelhança de nomes de remédios e a péssima caligrafia dos médicos.
Em 98, a FDA (Food and Drug Administration), agência que analisa e autoriza o ingresso no mercado de remédios e de alimentos, começou a sugerir mudanças em nomes de medicamentos para reduzir os riscos de erros. Os próprios fabricantes perceberam o problema, pedindo aos médicos para não confundir nomes de remédios.
Outro problema grave, segundo o Instituto, é manter em modo concentrado remédios que deveriam ser diluídos. Nos casos de emergência, médicos raramente checam esse "detalhe" e ministram doses concentradas e fatais.
Erro médico é uma definição não muito precisa. Vai desde a comunicação do nome de um remédio durante uma conversa telefônica até a programação irregular de um programa de computador que monitora um tratamento, passando por imperícia durante uma operação ou o diagnóstico equivocado de uma doença.


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