São Paulo, sábado, 02 de janeiro de 2010

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Washington dobra auxílio-segurança a iemenitas

DE NOVA YORK

O chefe do Comando Central dos EUA, general David Petraeus, informou ontem que o país vai mais do que dobrar o envio de recursos por meio de um programa de assistência de segurança ao Iêmen. Em 2009, o montante oficial desembolsado pelo Pentágono ao país foi próximo de US$ 70 milhões.
O anúncio ocorre em meio a um acerto de expansão da cooperação militar e de inteligência dos EUA com o governo local. A Al Qaeda no Iêmen assumiu a autoria da tentativa de atentado em um voo americano rumo a Detroit no Natal.
"Nós temos, como já é conhecido, cerca de US$ 70 milhões em assistência à segurança no ano passado. Isso vai mais do que dobrar neste ano", disse. Os números refletem apenas o auxílio por meio de um programa público. Os EUA enviaram mais recursos ao país, mas como informação confidencial.
O governo do Iêmen enfrenta uma rebelião xiita no norte e um movimento separatista no sul do país. Os EUA temem que a Al Qaeda esteja aproveitando a instabilidade política na região para usar o país como plataforma de lançamento de ataques terroristas.
O premiê britânico, Gordon Brown, convocou uma reunião para discutir a situação no Iêmen em 28 de janeiro, que deve ocorrer paralelamente a encontro para debater a situação no Afeganistão. Para Brown, a tentativa frustrada de ataque foi um "chamado de despertar".
"Já disse antes que o Iêmen - por ser tanto uma incubadora quanto um potencial refúgio para o terrorismo - representa uma ameaça regional e global."
O premiê destacou que o Reino Unido já tem comprometidos 100 milhões de libras esterlinas, o que o torna um dos maiores doadores ao país, além de colaborar no treinamento de unidades antiterroristas. (JL)


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