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Washington dobra auxílio-segurança a iemenitas
DE NOVA YORK
O chefe do Comando Central
dos EUA, general David Petraeus, informou ontem que o
país vai mais do que dobrar o
envio de recursos por meio de
um programa de assistência de
segurança ao Iêmen. Em 2009,
o montante oficial desembolsado pelo Pentágono ao país foi
próximo de US$ 70 milhões.
O anúncio ocorre em meio a
um acerto de expansão da cooperação militar e de inteligência dos EUA com o governo local. A Al Qaeda no Iêmen assumiu a autoria da tentativa de
atentado em um voo americano
rumo a Detroit no Natal.
"Nós temos, como já é conhecido, cerca de US$ 70 milhões
em assistência à segurança no
ano passado. Isso vai mais do
que dobrar neste ano", disse. Os
números refletem apenas o auxílio por meio de um programa
público. Os EUA enviaram
mais recursos ao país, mas como informação confidencial.
O governo do Iêmen enfrenta uma rebelião xiita no norte e
um movimento separatista no
sul do país. Os EUA temem que
a Al Qaeda esteja aproveitando
a instabilidade política na região para usar o país como plataforma de lançamento de ataques terroristas.
O premiê britânico, Gordon
Brown, convocou uma reunião
para discutir a situação no Iêmen em 28 de janeiro, que deve
ocorrer paralelamente a encontro para debater a situação
no Afeganistão. Para Brown, a
tentativa frustrada de ataque
foi um "chamado de despertar".
"Já disse antes que o Iêmen
- por ser tanto uma incubadora quanto um potencial refúgio
para o terrorismo - representa
uma ameaça regional e global."
O premiê destacou que o Reino Unido já tem comprometidos 100 milhões de libras esterlinas, o que o torna um dos
maiores doadores ao país, além
de colaborar no treinamento de
unidades antiterroristas.
(JL)
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