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Evo Morales nacionaliza 4 geradoras de eletricidade
Presidente da Bolívia diz que agora controla 80% do setor
DA REDAÇÃO
O presidente da Bolívia, Evo
Morales, aproveitou ontem as
comemorações pelo Dia do
Trabalho para ordenar a nacionalização de quatro empresas
geradoras de energia elétrica.
As empresas visadas pela medida são a Corani, controlada
pelo Inversiones Econergy Bolívia SA (subsidiária da francesa GDF Suez), a Guaracachi,
nas mãos da britânica Ruelec
PLC, a Valle Hermoso, controlada pelo consórcio boliviano
Bolivian Generating Group, e a
Empresa de Luz y Fuerza Eléctrica, da região de Cochabamba
(reduto oposicionista).
O governo boliviano prometeu que as empresas afetadas
pela medida serão indenizadas,
após as deduções de todos os
seus passivos .
A estatal Empresa Nacional
de Eletrificação, que assumirá
o controle administrativo da
rede de geração e distribuição
de eletricidade no país, disse
que a nacionalização de ontem
representa "uma das maiores
conquistas" do processo que o
governo esquerdista de Evo
Morales, no poder desde 2006,
chama de "revolução cultural".
Morales afirmou que o governo agora controla ao menos
80% da geração de eletricidade
no país e que pretende dominar
o setor em breve.
Morales, o primeiro presidente indígena na história da
Bolívia e aliado do venezuelano
Hugo Chávez, já nacionalizou
as indústrias do petróleo e do
gás natural, causando atrito
com investidores estrangeiros.
Com agências internacionais
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