São Paulo, quinta-feira, 02 de agosto de 2007

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Ex-ministra e congressista são implicados

DA SUCURSAL DO RIO

No dia 22 de julho, quando o suposto seqüestro foi noticiado pela imprensa peruana, a Polícia Federal tomou o depoimento de Evanildo Tavares da Silva sobre a suspeita de envolvimento da Florestal Venao com autoridades peruanas. Brasileiro, naturalizado peruano, ele foi funcionário da prefeitura de Tipisca, no Peru, e operador de motosserra da Venao.
Segundo a transcrição fornecida pelo Ibama, Silva afirmou que a ex-ministra da Agricultura Olga Ríos teria tido participação nos lucros da Venao e que o ex-congressista Valdez Meléndez seria sócio da madeireira.
Ainda no dia 22, o Exército levou os policiais peruanos Zamora Zavier e Revalo Hernando, do posto fronteiriço, para sobrevoar a área e eles assinaram declaração atestando o furto de madeira pela Florestal Venao.
Herbert Frey Bullón disse à Folha que a acusação de vínculo de Alan García e de Valdez Melendez com a Venao é falsa e lhe ""provoca risadas". Afirmou ser proprietário de 98% das ações da empresa e que os outros 2% pertencem a um subgerente. A empresa exporta madeira e age na área em associação com a comunidade indígena Nueva Shahuaya, que tem concessão do governo para extrair madeira por 20 anos.


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