DA REDAÇÃO

A onda de protestos contra o governo na Tailândia agravou-se ontem, com a morte de pelo menos um manifestante na capital, Bancoc. As autoridades decretaram estado de emergência.
Confrontos entre grupos pró e antigoverno também deixaram quatro pessoas gravemente feridas perto da sede do Executivo, que está ocupada por manifestantes de extrema direita da APD (Aliança do Povo pela Democracia) desde o último dia 26. Eles exigem a demissão do premiê Samak Sundaravej, acusado de ser títere do antecessor Thaksin Shinawatra, deposto em 2006 sob acusação de corrupção.
A medida confere às Forças Armadas, responsáveis pela destituição de Shinawatra com o apoio da APD, poder para conduzir ações durante o período em que o estado de emergência vigorar. Ontem, os confrontos só arrefeceram após a chegada dos militares sob a liderança do general Anupong Paochinda, nomeado pelo próprio premiê para a tarefa.
A APD anunciou para quarta-feira uma "greve geral". Segundo o movimento, os seus aliados nos sindicatos de empresas estatais cortarão os serviços de água, eletricidade e telefone dos gabinetes governamentais como forma de pressão, além da suspender os vôos da empresa aérea nacional.